segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ministério da Saúde confirma relação entre vírus Zika e microcefalia


NOTA À IMPRENSA
Ministério da saúde do brasil-28/11/2015
O achado reforça o chamado para uma mobilização nacional para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela disseminação doença


O Ministério da Saúde confirma neste sábado (28) a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste. O Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA), encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, nascida no Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika.

A partir desse achado do bebê que veio à óbito, o Ministério da Saúde considera confirmada a relação entre o vírus e a ocorrência de microcefalia. Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial. As investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.

O achado reforça o chamado do Ministério da Saúde para uma mobilização nacional para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela disseminação da dengue, zika e chikungunya. O êxito dessa medida exige uma ação nacional, que envolve a União, os estados, os municípios e a toda a sociedade brasileira. O momento agora é de unir esforços para intensificar ainda mais as ações e mobilização.

A campanha lançada nesta semana alerta que o mosquito da dengue mata e, portanto, não pode nascer.  A ideia é que todos os dias sejam utilizados para uma limpeza e verificação de focos que possam ser criadouros do mosquito. O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika, sendo necessária uma mobilização, de todos, imediata.

ÓBITOSO Ministério da Saúde também foi notificado, na sexta-feira (27), pelo Instituto Evandro Chagas sobre outros dois óbitos relacionados ao vírus Zika. As análises indicam que esse agente pode ter contribuído para agravamento dos casos e óbitos. Esta é a primeira ligação de morte relacionada ao vírus Zika no mundo, o que demostra uma semelhança com a dengue.

O primeiro caso foi confirmado pelo Instituto Evandro Chagas, de Belém (BA), trata-se de um homem com histórico de lúpus e de uso crônico de medicamentos corticoides, morador de São Luís, do Maranhão. Com suspeita de  dengue, foi realizada coleta de amostra de sangue e fragmentos de vísceras (cérebro, fígado, baço, rim, pulmão e coração) e enviadas ao IEC. O exame laboratorial apresentou resultado negativo para dengue. Com a técnica RT-PCR, foi detectado o genoma do vírus Zika no sangue e vísceras.

Confirmado na sexta-feira (27), o segundo caso é de uma menina de 16 anos, do município de Benevides, no Pará, que veio a óbito no final de outubro. Com suspeita inicial de dengue, notificada em 6 de outubro, ela apresentou dor de cabeça, náuseas e petéquias (pontos vermelhos na pele e mucosas). A coleta de sangue foi realizada sete dias após o início dos sintomas, em 29 de setembro. O teste foi positivo para Zika, confirmado e repetido.

Todos os achados estão sendo divulgados conforme são conhecidos. O objetivo é dar transparência sobre a situação atual, assim como emitir orientações para população e para a rede pública. Esse é um achado importante e merece atenção. O Ministério da Saúde está se aprofundando na análise dos casos, além de acompanhar outras análises que vem sendo conduzidas pelos seus órgãos de pesquisa e análise laboratorial. O protocolo inicial para o atendimento de possível agravamento da Zika será o mesmo utilizado para situações mais graves de dengue.

Investigações em cursoO Ministério da Saúde mantém as investigações sobre a ocorrência de microcefalia em bebês, assim como a avaliação de casos graves em adultos, a manifestação clínica e a disseminação da doença. Nesta semana, a convite de governo federal, representantes do CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças, em inglês), dos Estados Unidos, integrarão os esforços das autoridades e parceiros nacionais nestas análises. O CDC é referência para a Organização Mundial de Saúde (OMS) em doenças transmissíveis.

A OMS e a sua representação nas Américas, a OPAS, têm sido atualizadas sobre o andamento das ações, dos resultados e das conclusões do Ministério da Saúde.

AtividadesO Ministério da Saúde intensificou o acompanhamento da situação, de forma prioritária, e divulgará orientações para rede pública e para a população, conforme os resultados das investigações.   Além disso, mantém contato com as secretarias estaduais e municipais para articular uma resposta conjunta e, em especial, a mobilizar ações contra o mosquito Aedes aegypti.

O Ministério da Saúde informa, ainda, que a Presidência da República determinou a convocação do GEI (Grupo Executivo Interministerial), que envolve 17 ministérios, para a formulação de plano nacional do combate ao vetor transmissor, o mosquito Aedes Aegypti.  Também estão sendo estimuladas pesquisas para o diagnóstico da doença e frentes de mobilização em regiões mais críticas. Não faltarão recursos financeiros para suporte às ações.

As medidas envolvem, finalmente, ações de comunicação e suporte assistencial, como pré-natal, atenção psicossocial, fisioterapia, exames de suporte e estímulo precoce dos bebês.
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*informação integral do portal do Ministério da Saúde do Brasil acessado dia 30/11/3015

Nota de impressa ministério da saúde confirma relação vírus zika e microcefalia

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Adivinha o que eu disse!


Um código só poderá ser entendido no momento que lhe for dado um significado.




Você conseguiu ler o que esta na imagem acima? Vou dar uma dica, é uma palavra!

 

Apesar de estarmos nos referindo a decifrar um código escrito, isso basicamente pode ser utilizado também no código falado, onde a linguagem oral surge com a função de comunicar, basicamente com seus semelhantes.

 O bebê mesmo sem a fala se comunica através dos tipos de choro, das expressões faciais e gestuais, por exemplo, mas esta comunicação é interpretada pelos pais por que na cultura que estão inseridos o choro tem significado.Este papel dos pais em significar as ações, do filho, são importantíssimas na formação e estruturação da linguagem.

 

Para que o individuo entenda o que é dito é preciso primeiro entender que, o que se diz tem significado.E como se entende isso? Bem é através da cultura onde estamos inseridos que passamos a entender e dar significados as coisas que vivemos.

 

Por exemplo, no Brasil, a nossa língua é o português e nossas palavras têm significados claros para os que vivem nesta cultura. Mas se falarmos português na china a nossa língua não tem um significado real para aquela cultura logo ela não será importante e não será absorvido pela população de lá.(ideia a grosso modo)

 

Quando o bebê cresce um pouco mais e balbucia, os pais logo dão significado aquilo e dizem que seus filhos já estão falando!Quando vocaliza /aaa/, os pais entendem água, oferecem água, com o tempo a criança entende que aquele som tem um significado e assim se segue a mágica da fala!

 

Pensando agora com os adultos, que já falam, se você fizer uma viagem a Arábia, apesar de a sua estrutura linguística estar formada, isso não quer dizer que você entenderá o que é dito em árabe.Assim também com o bebê, ele nasce com a estrutura mas ele não entende o sentido do que é falado, ou expressado,são as experiências vividas que trarão estes significados.

 

Podemos dizer que é a inserção dela em um mundo que fala que lhe dará um feedack para que isso ocorra. Quanto mais significado e trocas de experiências, emocionais, táteis, gustativas..., expormos as crianças, mais ricas será esta linguagem por que, a linguagem não se resume só a fala, é “qualquer modo de expressão”.

 

Por isso, se uma criança esta em um ambiente com pouco estimulo, a linguagem dela será proporcional.

 

E como trabalhar na linguagem da criança?

Muito simples, tenha empatia! Apesar de parecer que tudo no bebê acontece automaticamente, isso não é bem verdade como já comentamos anteriormente.

 

No momento que passamos a enxergar o bebê como individuo que aprende, e vemos que ele esta em formação passamos a entender que as coisas que ele faz, ou não faz, muitas vezes não são provocações, eles não estão tentando te estressar, eles estão fazendo porque ainda não entenderam o significado do que querem, ou do que queremos que eles façam.

 

Se você chega à frança, e alguém diz /PAS/, se você não sabe Francês, você não entenderá o que ele diz, e logo continuará fazendo o que estava fazendo, ou vai ficar parado olhando para quem falou e tentar entender alguma coisa com a expressão corporal.

 

Logo se você diz para o seu bebê NÃO, ele não sabe que /NÃO/ tem significado de negação, que é um conceito abstrato, isso se adquire com o tempo. Inicialmente o bebê entende coisas concretas que são mostradas a ela.

 

É aí que entra a empatia, quando você se coloca no lugar de alguém que não entende, que esta aprendendo um novo idioma, você vai tentar no mínimo expressar melhor o que diz, utilizar gestos, figuras...tudo isso vai deixando o ambiente  rico de estímulos.

 

É importante lembrar que não é porque ele ainda não aprendeu que deixarei que faça o que quiser, porque ele só vai entender se eu continuar insistindo, e mostrando que aquilo tem significado.

 

Os pais tem que entender que eles são os primeiros professores na vida de uma criança e que isso não pode ser terceirizado em uma escola.

 

A criança como um indivíduo em formação, esta passando por muitas coisas pela primeira vez, é importante dar tempo e “explorar” para que ela conheça as coisas que a cercam, vivenciando experiências.

 

É por isso que ela tira os livros do lugar, os CDs da estante, os plásticos das gavetas... Ela quer conhecer e aprender! Separe tempo para estar com ela e mostrar estas coisas, mostre o que é dela e que ela pode mexer, ensine o limite entre o que é permitido e o que não é.

 

Foque nas coisas que ela pode fazer, em vez de dizer não a tudo e a toda hora.

 

Você gostaria de ouvir não toda hora? Quando chegamos a um ambiente novo exploramos com os olhos, por que aprendemos que não podemos mexe em tudo, os bebês exploram com todo o corpo e ainda não aprenderam sobre o que é meu e o que é do outro.

 

Enfim, divagamos por muitos temas por que a linguagem não é só oral, a linguagem esta presente em tudo no nosso dia a dia, ela esta ao nosso redor e dentro de nós.

 

Pontos para fixar:

 

-Tenha empatia

-Enxergue o seu bebê como um ser que aprende

-Seja professor, ensine coisas ao seu bebê/criança (de acordo com a idade que ele tem)

-De significado as coisas que o seu bebe faz

-Permita que o seu bebê explore o ambiente (supervisione-o, pois tudo vai parar na boca)

-Evite falar a palavra não toda hora, em vez disso diga o que o pode fazer.

-Mude o foco daquilo que ela quer fazer e que você não quer que ela faça, proponha uma nova atividade.
 
 

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Por: @taisfga

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Conoces los sintomas de zika, dengue y chikungunya ?

Les comparto una tabla comparativa con los sintomas de  los vírus zika,Dengue e chikungunya todos transmitidos por zancudos.

Para evitar lá contaminación:

  • lo mejor es no dejar água estancsds, en vasos de plantas, cubetas,neumaticos envases plásticos... asi evita que los zancudos se reproduscan.Pues Ellos depositan sus larvas en água estancada de lluvia,cajas de água y los mencionados arriba.



  • Usar repelente



  • Telas cortinas anti mosquitos
conoce mas en: Que sabemos sobre zika vírus
                          Que es la microcefalia y su relación con zika vírus (en espanhol)
                           Ministerio de la salud(Brasil) confirma relación entre zika virus y microcefalia (port)
                           Entienda como empezamos a hablar y ayude su hijo!

 
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Foto: ministério de salud Brasil estado de rio de janeiro. Disponíble en: facebook ministério da saúde

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Microcefalia e virus Zika (em português)


O ministério da saúde informou que nos últimos 3 meses foram diagnosticadas 399 casos de microcefalia,  em 7 estados, sendo que o índice nacional varia entre 100 e 120 casos por ano.

Os estados com maior número de casos  são: Pernambuco(44 municípios com casos) , Sergipe(44 casos), Rio Grande do Norte(39 casos), Paraíba(21), Piauí(10),Ceará(9) e Bahia(8).  

Pernambuco foi o primeiro estado a entrar em alerta, devido aos 268 casos. No dia 11 de novembro de 2015, o Governo Federal decretou estado de emergência em saúde pública devido ao crescimento da incidência de casos de microcefalia, este é um procedimento que permite que os processos que visem acolher e identificar os casos citados ocorram de  forma mais rápida.

Testes para os vírus mais comuns causadores da microcefalia foram feitos e deram negativo(toxoplasmose e citomegaloirus). O que aumenta a probabilidade para o vírus Zika é de que muitas mães informaram terem tido manchas vermelhas na pele, característica do vírus Zika, que é causado por um mosquito que carregar um vetor similar a dengue.

O instituto IOC/FIOCRUZ fez analise em duas amostras de liquido amniótico de grávidas com bebês já diagnosticados com microcefalia, e os resultados indicaram que existiam matérias genéticos do vírus Zika nas amostras coletadas.

Os pesquisadores indicaram que apesar do resultado positivo, os dados não são suficientes para estabelecer uma relação causal entre o vírus ZIKA e os casos de microcefalia.

O diretor do departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis Cláudio Maierovitch Pessanha que estamos em um momento de atenção e que ainda não é possivel apontar um causador  único.

 O Ministério da Saúde (MS2015)ainda informa as gestantes, que é importante que elas mantenham o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico.

O MS 2015 ainda reforça as orientação de não consumirem bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.
 
É importante também que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.(MS,2015)
 
Na continuação deste tema, compartilho com vocês um texto explicativo sobre o que é a microcefalia, escrito pela pediatra Beatriz Beltrame  para o portal “tua saúde”.
 
O que é a microcefalia?
A microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, influenciando o seu desenvolvimento mental.
 
A microcefalia é uma doença grave, que não tem cura, e a criança que a possui pode precisar de cuidados por toda a vida, sendo dependente para comer, se mover e fazer suas necessidades, dependendo da gravidade da microcefalia que possui e se ela possui outras síndromes além da microcefalia.

 
As crianças com microcefalia podem apresentar :

·         Atraso mental;
·         Déficit intelectual;
·         Paralisia;
·         Convulsões;
·         Epilepsia;
·         Autismo;
·         Rigidez dos músculos.

 
Todas estas alterações podem acontecer porque o cérebro precisa de espaço para que possa atingir o seu desenvolvimento máximo, mas como o crânio não permite o crescimento do cérebro, suas funções ficam comprometidas, afetando todo o corpo.
A microcefalia pode ser classificada como:
 Primária quando os ossos do crânio se fecham durante a gestação, até os 7 meses de gravidez, o que ocasiona mais complicações durante a vida, ou
Secundária, quando os ossos se fecham na fase final da gravidez ou após o nascimento do bebê.

O que pode causar microcefalia?
As causas da microcefalia podem incluir doenças genéticas ou infecciosas, exposição a substâncias tóxicas ou desnutrição. Algumas situações que podem provocar microcefalia podem ser:

·         Consumo de cigarro, álcool ou drogas como cocaína e heroína durante a gravidez;
·         Síndrome de Rett;
·         Envenenamento por mercúrio ou cobre;
·         Meningite;
·         Desnutrição;
·         HIV materno;
·         Doenças metabólicas na mãe como fenilcetonúria;
·         Exposição à radiação durante a gestação;
·         Uso de medicamentos contra epilepsia, hepatite ou câncer, nos primeiros 3 meses de gravidez.


Infecções como rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose durante a gravidez também aumentam o risco do bebê ter microcefalia. Além destas, existe suspeita de que doenças como dengue, Zika vírus ou febre chikungunya durante a gestação também estejam ligadas à microcefalia.

A microcefalia também pode ser genética e acontece em crianças que possuem outras doenças como Síndrome de West, Síndrome de Down e Síndrome de Edwards, por exemplo. Por isso, a criança com microcefalia que também possui uma outra síndrome pode ter outras características físicas, incapacidades e ainda mais complicações do que as crianças que possuem somente microcefalia.

Diagnóstico da microcefalia

O diagnóstico da microcefalia pode ser feito durante a gestação, com os exames do pré-natal, e pode ser confirmado logo após o parto através da medição do tamanho da cabeça do bebê.

Tratamento para microcefalia

O tratamento da microcefalia não cura a doença, porém ajuda a reduzir as consequências no desenvolvimento mental da criança.

Apesar de não haver tratamento específico para a microcefalia, podem ser tomadas algumas medidas para reduzir os sintomas da doença. (Patricia Beltrame 2015)

Quando um bebe nasce com estas características ou as adquire, faz-se imprescindível um acompanhamento com profissionais de diversas áreas entre elas :pediatria, fisioterapia, terapia ocupacinal, fonoaudióloga ...

Inclusive existem centro que possibilitam atendimento multiprofissional em um só lugar, que atende desde recém nascidos até adultos.

Mesmo que não haja cura para esta alteração, estar em tratamento multiprofissional correto fará com que este sujeito que tem microcefalia possa se beneficiar de uma melhor qualidade de vida em detrimento das limitações.(Taís D 2015)
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mais informações e referências utilizadas
IOC/Fiocruz .Iidentifica a presença de Zika virus em dois casos de microcefalia. Disponivel em: http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/iocfiocruz-identifica-presenca-de-zika-virus-em-dois-casos-de-microcefalia 11/205 Acessado em :11/205

Patricia Beltrame- Entenda o que é microcefalia. Disponivel em: http://www.tuasaude.com/microcefalia/
Acessado :11/105
Foto:  portal Tua Saúde disponivel em http://www.tuasaude.com/microcefalia/
Acessado em: 11/2015
@taisfga

 

Microcefalia y virus Zika (en spañol)



Microcefalia y vírus Zika
Brasil en los fines del 2015, tuvo en una parte del país un aumento significativo, en lós nascimentos diagnosticados con microcefalia(399 casos en 3 meses), y algunas investigaciones iniciales apuntan para una estrecha ligación entre el virus zika y los casos de microcefalia.


Los diagnósticos de microcefalia  fueron hechos intra utero, otros pós nascimento. Fue observado que muchas madres, aun e los primeiros meses de barazadas, habían tenido síntomas del vius zika, que es transmitido por un zancudo.
 

Con las alzas de los casos de microcefalia el ministerio de salud conjuntamente con fiocruz iniciaron investigaciones, que terminaron por encontrar dados que vinculaban una posibilidad de la microcefalia conjunta al vírus Zika.

Donde el instituto Brasileiro Fiocruz (2015) identifico el material genético del virus Zika, en amuestras del liquido aminiotico de dos embarazadas con bebês ya diagnosticados con microcefalia.

 
Les dejo abajo un excelente texto informativo escrito por J.J. García Peñas, F e Romero Andújar*

¿Que es la microcefalia?

 

Un perímetro craneal bajo indica un cerebro pequeño (microencefalia). La microcefalia se define como la presencia de un perímetro craneal menor de dos desviaciones standard por debajo de la media. Es fundamental distinguir las formas primarias y secundarias de microcefalia.

La microcefalia primaria agrupa aquellas situaciones en las que el cerebro es pequeño y no completó su normal  desarrollo embrionario por causa de factores genéticos, cromosómicos y malformativos; o bien, por el efecto de patologías ambientales intraútero.
 La microcefalia secundaria (dos últimos meses de gestación), perinatal o postnatal.implica que el cerebro completó un desarrollo embrionario normal, pero luego sufre un daño difuso y se altera su crecimiento evolutivo. En este segundo grupo, se incluyen procesos vasculares prenatales tardíos, patología perinatal diversa y enfermedades sistêmicas postnatales.

 
En el origen de las microcefalias se implican factores diversos, incluyendo anomalias del desarrollo cerebral y daño cerebral adquirido de origen diverso (prenatal, perinatal o postnatal).

Los tres últimos modelos etiopatogénicos se asocian a diversos grados de atrofia cerebral em la tomografía computarizada (TC) craneal y en las imágenes de resonancia magnética (IRM) cerebral.

 
Recientemente, se han descubierto diversos genes que regulan el tamaño de la corteza cerebral durante los procesos de la neurogénesis y que se han implicado en diversas causas genéticas .

Ya sea de forma primaria o adquirida. Un 90% de las microcefalias se asocian a retraso mental (RM), salvo en los casos de microcefalias de origen familiar que pueden tener una inteligência normal. El Retraso Mental suele ser proporcional al grado de microcefalia. Otros sintomas dependen de la etiología del trastorno que produce la microcefalia.
J.J. García Peñas, F. Romero Andújar* 2007

 
Si un bebê nasce con estas características, o las adquiere, se hace imprescindible un acompañamiento con profesionistas del área de pediatría, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiólogo, psicomotricista….

Más bien existen centro que tienen servicios multiprofesionales para facilitar el atendimiento en todos los aspectos que necesite el pequeño o ya adulto.

Mismo sin la cura para esta alteración, estar envuelto en el tratamiento correcto hará con que este sujeto, que tiene microcefalia ,pueda gozar de una mejor calidad de vida. Para mas informaciones favor revisar nuestro material referencia consultado abajo.

 

Texto  parte inicial y final por: Taís D.
@taisfga

 

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J.J. García Peñas, F. Romero Andújar*. Alteraciones del perímetro craneal: microcefalia
y macrocefalia .Madrid Pediatr Integral 2007;XI(8):701-716 Sección de Neurología. Hospital Infantil Universitario Niño Jesús. *Servicio de Pediatría.Hospital San Rafael.



IOC/Fiocruz .Identifica a presença de Zika vírus em dois casos de microcefalia. Disponile en: http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/iocfiocruz-identifica-presenca-de-zika-virus-em-dois-casos-de-microcefalia 11/205


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Foto: Gráficos po©  mj mas La cabeza del niño crece poco, ¿me preocupo?  2014. Disponible en: http://neuropediatra.org/2014/09/10/nino-cabeza-pequena-microcefalia/
Visualizado en: 11/2015